Divertidamente 2 e outras continuações: a falta de criatividade de Hollywood?

 

Como a nova fase da indústria cinematográfica afeta a qualidade e originalidade das histórias. 

Um dos maiores lançamentos de cinema para o verão foi, obviamente, o novo filme da Pixar "Divertidamente 2", dirigido por Kelsey Mann, seguido pelo enorme sucesso do primeiro filme, lançado em 2015. O início da história de Riley proporcionou momentos comoventes, principalmente para o público adulto que encontrou o conceito original e também profundo para uma animação destinada às crianças. Após a aclamação da crítica, de vários artigos e estudos baseados na psicologia para melhor analisar todos os aspectos e símbolos da história, e também em face do sucesso tão econômico, era inevitável que um próximo filme seria feito nos próximos anos. No entanto, isso não seria um grande problema se fosse apenas uma sequência entre outras com histórias originais e individuais. 

A grande preocupação surge principalmente com a última conferência da D23, quando de todos os títulos divulgados pela Disney em seus próximos filmes, apenas um era um título que não era uma refilmagem live-action ou uma sequência: Elio. Enquanto todos os outros:  Moana 2, Stitch, Branca de Neve, Mufasa, Incríveis 3, Toy Story 5, Zootopia 2, Frozen 3, são outras histórias de sucesso histórico ou live-action das animações clássicas, e que mesmo se eles fazem bons lucros na bilheteria, eles são constantemente objeto de críticas ruins e controvérsias, e provavelmente esquecidos em alguns anos. 

A falta de criatividade em Hollywood e a insistência para continuar se apoiando à nostalgia causam a discussão sobre o excesso de remakes das histórias já conhecidas, ou clássicas, e este debate está presente há alguns anos, mas não parece ter resultados na indústria cinematográfica. E falando de uma empresa como a Disney/Pixar, que era famosa por suas histórias originais, é decepcionante ver este período de declínio do estúdio. Talvez seja muito pessimista falar da morte da empresa, mas até o momento ainda estamos a mercê dos os executivos para deixarem, de lado a obsessão pelo dinheiro e voltem a arriscar mais e não somente ao que é certo para onde vão dar lucros fáceis. 


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