Marighella (2021)
Depois de tanto tempo de espera, Marighella finalmente chegou aos cinemas brasileiros, marcando a estreia de Wagner Moura na direção e mesmo com sessões bem mais escassas do que esse filme merecia, por isso que é tão importante vê-lo no cinema para que exista o mínimo de apoio necessário ao cinema nacional e prestigiar esse filme maravilhoso.
As polêmicas andam de a lado à lado com o filme que aborda os últimos anos da vida de Carlos Marighella, um militante contra a ditadura militar no Brasil, durante os anos de chumbo, e não só pela história tratada no filme, Seu Jorge também recebeu duras críticas ao ser escalado no papel principal devido à ataques racistas. Porém mesmo com tanto ódio contra o filme, não poderia ter sido mais prazeroso estar em uma sala de cinema com todos ovacionando essa obra e aplaudindo de pé (Talvez ainda exista uma esperança).
Arrepiante e impactante são as palavras para definir a experiência de assistir à esse filme. Desde a interpretação de Seu Jorge, a presença do vilão, interpretado por Bruno Gagliasso, as cenas explícitas de tortura, as fervorosas discussões e a cena durante os créditos finais. É um filme que já começa de uma forma eletrizante e você sente que você verá algo sensacional pelas próximas duas horas e meia.
O elenco é excelente, mas alguns personagens poderiam ter tido mais destaque, principalmente a personagem de Adriana Esteves, e o ritmo pode parecer lento para algumas pessoas, mas as cenas de ação são muito bem dirigidas e dinâmicas, com longos takes e uma ótima trilha sonoras, tanto a instrumental quanto as músicas não originais.
Nota: 9,6
Classificação indicativa: 16 anos
Elenco: Seu Jorge, Bella Camero, Bruno Gagliasso, Humberto Carrão, Herson Capri, Luiz Carlos Vasconcelos, Adriana Esteves, Ana Paula Bouzas.
Deu vontade de ver mais ainda
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